COMPANHIA DO SORRISO

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ywaelsoncompanhiadosorriso.blogspot.com

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Professora Amanda Gurgel do RN

ESSE É PARA TIRAR TODA E QUALQUER VENDA QUE AINDA POSSA EXISTIR.
"na nota de uma partitura, num projeto de arquitetura,
toda teoria, tudo que se inicia, todo bom começo tem um bom professor"

Replicação e Tradução do DNA




Durante a realização das tarefas da Gincana de Genética, as vezes tive a impressão que ao invés de me graduar em odontologia findarei me tornando um técnico em informática, só eu e "meu amigo Jesus" sabemos o quanto ralei para que esse vídeo tivesse esse resultado. confiram aí.

domingo, 22 de maio de 2011

OPORTUNIDADE ÍMPAR - VISITA À APAE

O professor Francisco nos propocionou uma belíssima tarde, durante visita à APAE. Conhecer essas instiruição foi de grande vália, afinal todos nós possuimos um pré-conceito (conceito pré estabelecido) de algo que não conhecemos, com bases no empirismo. E a partir de contatos diretos podemos confrontar essas ideias para melhor articulação dos nosso posicionamentos.
Visita realizada em 18/05/2011, quarta-feira.

Vejam agora registros dessa visita:

Professora Vanda, coordenadora da APAE Juazeiro do Norte

 Sala de fisioterapia na área da clínica da instituição

Saguão de recreação


 

O trabalho de artes estimula a auto-expressão possibilitando o desenvolvimento das potencialidades através da criatividade, reflexão e conhecimento de si mesmo, do outro, do espaço e da sociedade. São realizadas oficinas de pintura em tela, teatro, dança, música, artesanato em argila, biscuit e bijouterias.

 De Era em Era, a humanidade assinala seus estágios, seus reflexos, suas conquistas e suas dificuldades quando dá ao mundo interno uma forma visível ou palpável.



O telemarketing da APAE tem como objetivo fazer a divulgação, via telefone, do trabalho que a entidade realiza com os alunos, além de ter como meta principal à busca de recursos para a manutenção da estrutura e dos serviços que a APAE oferece.
O telefone da APAE pode ser usado para doações é:
 88 3571 – 1387 88 3571 – 5868

A Brinquedoteca da APAE é um ambiente preparado para criança brincar livremente, manifestando sua potencialidade e necessidades lúdicas.
 


Turma 201.1 odontologia, e alguns intrusos de outras salas..rsrsrs

Divulgação dos trabalhos do povo, 9ª tarefa da gincana

1 Visita à APAE por Lívia Karynne
http://liviakarynnelivia.blogspot.com/2011/05/momento-magico-e-unico-visita-apae.html

2 Video do Colega Caio Raul
http://caioraull.blogspot.com/2011/05/blog-post.html#comments

3 Video do João Ricardo
http://ricardoserrita.blogspot.com/2011/05/dp.html

4 Video de Eduardo Sérgio
http://eduardosergiosampaio.blogspot.com/2011/05/meu-video.html

5 Vídeo da Iasodora  Fernandes 105.1
http://emailladentineetlapulpe.blogspot.com/2011/05/gincana-da-genetica-tarefa-6.html

6 APAE por Meyre Jany
http://prontoodonto.blogspot.com/2011/05/visitando-apae.html

7 Vídeo de Loren Krsna 106.1
 http://filhotedefauchard.blogspot.com/2011/05/video-de-replicacao-de-dna.html

8 APAE por Almira Gonçalves 305.1
http://almiraodonto.blogspot.com/2011/05/visita-apae.html

9 Video de Tais Cabral
http://taisinhacabral.blogspot.com/2011/05/video-da-gincana-genetica.html

10 Video de Layanna Leite
http://layannaleite.blogspot.com/2011/05/vejam-ai-o-video-que-eu-fiz-falando-um.html

11 Video de Fernanda Gonçalves
http://feernandapinheiro.blogspot.com/2011/05/blog-post.html

Visitem o Blog Companhia do sorriso

DIVULGAÇÃO DO PAINEL DO BLOG CAMPANHIA DO SORRISO, SEJAM, TODOS E TODAS MUITO BEM VINDOS

sábado, 21 de maio de 2011

Ufa!!!! Quase utópico....Mas, minha ENTREVISTA tá retada

ENTREVISTA COM DOUTORANDO DA ÁREA DE BIOLOGIA MOLECULAR E GENÉTICA.



IDENTIFICAÇÃO
NOME: Rodrigo da Silva Santos
GRADUAÇÃO: Bacharelado em Biologia               
INSTITUIÇÃO DE GRADUAÇÃO: PUC-Goiás
PÓS-GRADUAÇÕES: UFG e USP
STRICTO SENSU: Mestrado em Biologia Molecular e Doutorado em Genética.
INSTITUIÇÕES FINANCIADORAS DA PESQUISA: CNPq,  CAPES, FAEPA e FAPESP
ÁREA DE ATUAÇÃO: Genética e Biologia Molecular de Microrganismos Patogênicos / Micologia Clínica.


Título da Entrevista: O uso de ferramentas genômicas para a análise funcional de genes visando o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento de dermatofitoses.

1º) QUAL O FOCO DA PESQUISA? E POR QUE A ESCOLHA DA TEMÁTICA?
Trabalho atualmente na linha de pesquisa em Biologia Molecular de Fungos Dermatófitos, no Departamento de Genética da Universidade de São Paulo, Campus de Ribeirão Preto.  As dermatofitoses estão entre as infecções fúngicas mais frequentes, sendo Trichophyton rubrum o dermatófito mais diagnosticado em casos de micoses superficiais em humanos. Estas micoses geralmente ficam restritas a pêlos, unhas e ao extrato córneo da pele e seus anexos, porém em pacientes imunodeprimidos podem se tornar invasivas. Outro aspecto importante é o aparecimento de linhagens resistentes aos inibidores utilizados na prática médica.
Portanto o foco da minha pesquisa é utilizar ferramentas genômicas para estudar esses patógenos causadores de infecções fúngicas em humanos, visto que são cada vez mais importantes estudos nessa área, devido ao aparecimento de linhagens resistentes aos medicamentos antifúngicos disponíveis no mercado e ao comportamento invasivo deste agente em pacientes com o sistema imune comprometido. Estes fatos e poucos estudos levam à necessidade de se ampliar o conhecimento sobre a biologia destes microrganismos e as características peculiares do processo infeccioso.


2º) QUAL A RELEVÂNCIA DA PESQUISA?
Nos últimos anos, o estudo dos processos biológicos envolvidos na adaptabilidade dos fungos às mudanças do ambiente passou a ser relevante para a medicina. Os fungos patogênicos, em especial o dermatófito Trichophyton rubrum, vem atuando de modo invasivo, sendo responsáveis pelo aumento da mortalidade de indivíduos aidéticos, pacientes imunodeprimidos ou ainda em pacientes com órgãos transplantados. Essa constatação implica na necessidade da elucidação dos mecanismos que regem a patogenicidade e a resistência a inibidores dos fungos. Desta forma, torna-se relevante a necessidade de pesquisa moleculares e bioquímicas com esses dermatófitos, de modo a identificar o grande legado de funcionalidade gênica desse organismo, e como perspectivas, utilizaremos todas estas informações úteis, de modo que as mesmas contribuam também para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para o tratamento das infecções ocasionadas.

3º) QUAL A METODOLOGIA UTILIZADA E O POR QUE DA ESCOLHA DO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO?
Nas últimas décadas houve um aumento na incidência das infecções fúngicas, principalmente devido ao elevado número de pacientes imunocomprometidos, resultando numa maior necessidade de se conhecer os mecanismos envolvidos na patogênese destas infecções. A definição do perfil de expressão gênica e a caracterização das moléculas envolvidas na captação de nutrientes e na resposta ao estresse provocado pelas defesas do hospedeiro permitem uma maior compreensão das estratégias utilizadas pelos patógenos durante a infecção. Assim durante a minha pesquisa experimental, estou utilizando a técnica de inativação gênica por recombinação homóloga, na busca de estudar a funcionalidade de genes descritos na literatura científica como possíveis fatores de virulência.
Também utilizamos a tecnologia de sequenciamento de nova geração em larga escala para avaliar a expressão diferencial de genes envolvidos no processo de adaptação do fungo ao hospedeiro, o que será importante para esclarecer os mecanismos bioquímicos e fisiológicos envolvidos na instalação e na patogenicidade do fungo. Assim, os resultados obtidos revelarão também potenciais alvos celulares para drogas terapêuticas a serem desenvolvidas.

4º) HOUVE ALGUMA DESCOBERTA QUE POSSA SER DIVULGADA?
Sim. Já conseguimos identificar genes e fatores de transcrição envolvidos nesse processo de regulação gênica, já descritos como importantes para a virulência de outros patógenos. Possivelmente poderão torna-se alvos para o desenvolvimento de novos fármacos, porém as nossas pesquisas se encontram em fase de validação.


5º) EXISTE INTERAÇÃO DA PESQUISA COM OUTRAS ÁREAS? QUE ÁREAS SÃO ESSAS E QUAL A IMPORTÂNCIA DESSE TIPO DE INTEGRAÇÃO?
Sim. A pesquisa é desenvolvida com base em pesquisas genéticas e moleculares, mas existe uma grande integração com as áreas de microbiologia, imunologia, bioquímica e biologia celular. O que se torna importante para entender melhor as características peculiares envolvidas na biologia da relação patógeno-hospedeiro.


Rodrigo da Silva Santos – Biólogo
Mestre em Biologia Celular e Molecular – UFG
Doutorando em Genética – USP.
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
Universidade de São Paulo

terça-feira, 3 de maio de 2011

NOSSA HERANÇA EUROPEIA

As regiões Norte e Nordeste, que apresentam maior número de negros e pardos em relação ao número de brancos, assim como em outras regiões do país, também têm da Europa sua maior tributação genética para a composição do seu povo.
“A cor da pele já não é um bom indicativo da ascendência dos brasileiros”. Estudo divulgado na revista PLoS One reafirma que a chave para identificação de ancestrais de uma espécie se encontra nos genes. E surpreende ao evidenciar que, em todo território brasileiro, é dos europeus a maior fatia na contribuição genética – pelo menos 60% – para a constituição do nosso povo.
A predominância da ancestralidade europeia sobre a africana e a indígena no Sul e Sudeste do país atendeu às expectativas, o impensado seria encontrar a mesma implicação no Norte e Nordeste, onde pardos e negros supera a quantidade de brancos.
“Usamos o genótipo e um programa de computador (Structure) para estimar os componentes de ancestralidade europeia, africana e indígena dos indivíduos nas quatro regiões geográficas avaliadas”, destaque dos autores, no artigo.
“Para chegar a essas conclusões, pesquisadores de instituições brasileiras analisaram 40 trechos especiais do DNA, conhecidos como indels, de 934 pessoas, nas quatro regiões mais populosas do país. Os lugares escolhidos para representar cada região foram: Belém (PA), pela região Norte; Ilhéus (BA), pelo Nordeste; Rio de Janeiro (RJ), pelo Sudeste; e Porto Alegre (RS), pela região Sul.”
Com esse levantamento o coordenador, o geneticista Sergio Danilo Pena, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e sua equipe observaram índice de 77,7%, sendo o maior, de contribuição europeia no Sul e, contudo, significativos 60,6% no Nordeste.
“Os números permitem concluir que a ancestralidade não se reflete necessariamente no aspecto físico, como a cor da pele ou o tipo de cabelo. O caso da Bahia, estado escolhido como amostra do Nordeste, serve como exemplo pontual dessa observação: enquanto lá o número de pardos passa de 62% e o de brancos não chega a 21% (segundo o censo de 2008), a contribuição genética dos europeus é maior que 60%.”
Ênfase deve ser dada ao antagonismo entre os fatores físicos e a origem de uma população que se acentua à medida que a  miscigenação aumenta.

Um Brasil integrado

A pesquisa coordenada por Pena constatou que brasileiros de distintas regiões são geneticamente muito mais homogêneos do que se acreditava, como conseqüência do predomínio europeu.

‘Redenção do Can’ (1895), quadro de Modesto Brocos y Gomes que retrata uma avó negra, com sua filha mulata e genro e neto brancos. Segundo estudo brasileiro, a homogeneização do nosso povo é fruto da política histórica do governo de incentivar a vinda de imigrantes europeus e embranquecer a população.


“Pelos critérios de cor e raça até hoje usados no censo, tínhamos a visão do Brasil como um mosaico heterogêneo, como se o Sul e o Norte abrigassem dois povos diferentes”, comentário do pesquisador. “O estudo vem mostrar que o Brasil é um país muito mais integrado do que pensávamos.”
A uniformidade brasileira é, deste modo, abundantemente maior dentre as regiões do que no interior de cada uma.Valorizando, assim, a diversidade individual. O desfecho do trabalho sugere características físicas, como cor da pele, são, na verdade, “arbitrárias para categorizar a população”. Ainda, assegura a expansão da ótica atual a propósito de tratamentos médicos, frequentemente diferenciados com acostamento em critérios físicos.
“Cada pessoa deve ser tratada individualmente, e não como um ‘exemplar de um grupo de cores’”.

Ciência Hoje On-line
Acesso em 03/05/2011, às 23:20hs.